PROCISSÃO DE ENTRADA

5. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

6. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

7. O sacerdote poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL
Pres: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.

Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

9. Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 

ORAÇÃO DO DIA

10. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.

Ó Deus, como estabelecestes que o vosso povo fosse conduzido por pastores, derramai em vossa Igreja o espírito de piedade e fortaleza, que torne estes vossos servos dignos ministros do vosso altar e capazes de pregar o Evangelho com mansidão e coragem. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.


PRIMEIRA LEITURA

12. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Is 61, 1-3a

 O espírito do Senhor repousa sobre mim

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade; proclamar um ano de graças da parte do Senhor, e um dia de vingança de nosso Deus; consolar todos os aflitos, dar-lhes um diadema em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de vestidos de luto, cânticos de glória em lugar de desespero. Então os chamarão as azinheiras da justiça, plantadas pelo Senhor para sua glória.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

13. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Sl 22 (23), 1-6

— O Senhor é meu Pastor, não me falta coisa alguma.

— Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.

— Ainda que eu atravesse o vale da morte, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.

— Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça.

— A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.


SEGUNDA LEITURA

14. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.

1 Ped 5, 1-4

 Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado.

Leitor: Leitura da Primeira Carta de Pedro.
Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós; porque sou ancião como eles, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e serei participante com eles daquela glória que se há de manifestar. Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado. Tende cuidado dele, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de interesse sórdido, mas com dedicação; não como dominadores absolutos sobre as comunidades que vos são confiadas, mas como modelos do vosso rebanho. E, quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a coroa imperecível de glória.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.



ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

15. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

16. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

17. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
     

EVANGELHO
Jo 10, 11-16

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, disse Jesus: Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas. O mercenário, porém, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, quando vê que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as ovelhas. O mercenário, porém, foge, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

ELEIÇÃO DOS CANDIDATOS AO DIACONADO

20. Então dá-se início à Ordenação do Diácono.
    O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira preparada para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato.

21. O Diácono ou um Presbítero chama os Ordinandos:
Diác ou Sac: Queiram aproximar-se os que vão ser ordenados Diáconos.
E logo os chama um por um, pelo nome. Os Eleitos respondem:
Eleito: Presente!
E se aproximam do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

22. Estando os Ordinandos de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de Diáconos estes nossos irmãos.

Pres: Podes dizer-me se eles são dignos deste ministério?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foram considerados dignos.

Pres: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem do Diaconado.
Ass: Graças a Deus!

ELEIÇÃO DO CANDIDATO AO PRESBITERADO

23. O Diácono ou um Presbítero chama os Ordinandos:
Diác ou Sac: Queiram aproximar-se os que vão ser ordenados Presbíteros.
E logo os chama, um por um, pelo nome, e cada um responde:
Eleitos: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

24. Quando todos os candidatos estiverem diante do Bispo, o Presbítero para isto designado diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de presbíteros estes nossos irmãos.

Pres: Podes dizer-me se eles são dignos deste ministério?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foram considerados dignos.

Pres: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem Presbiteral.
Ass: Graças a Deus!

HOMILIA

PROPÓSITO DOS ELEITOS AO DIACONADO

26. Após a homilia, os Eleitos se levantam e permanecem de pé diante do Bispo, que interroga a todos juntos: 
Pres: Caros filhos, antes de serdes admitidos à Ordem do Diaconado, é necessário que manifesteis, perante todo o povo, o vosso desejo de assumir este ministério. 
Quereis, pois ser consagrados ao serviço da Igreja, mediante a imposição de minhas mãos e a graça do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis desempenhar, com humildade e amor, o ministério dos Diáconos, como colaboradores da Ordem sacerdotal, para o bem do povo cristão?
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis guardar o mistério da fé, como diz o Apóstolo, com a consciência pura, e proclamar esta mesma fé, através de palavras e atos, conforme o Evangelho e a tradição da Igreja?
Eleitos: Quero.

A pergunta seguinte se omite quando é ordenado um candidato casado.
Pres: Vós, que estais prontos para abraçar o celibato, em sinal de vossos corações consagrados ao Cristo Senhor, quereis guardar para sempre o celibato por amor do Reino dos céus, a serviço de Deus e da humanidade?
Eleitos: Quero.

Prossegue-se:
Pres: Quereis, de acordo com o vosso estado, perseverar e progredir no espírito de oração e, neste mesmo espírito, segundo vossas condições, realizar fielmente a Liturgia das Horas com o povo de Deus, sem seu favor e pelo mundo inteiro?
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis imitar sempre, na vossa vida, o exemplo de Cristo, de cujo Corpo e Sangue estareis a serviço?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.

27. Cada um dos Eleitos se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo. 

O Bispo, se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleito: Prometo.
___________________________________________//ou

Se, porém, o Bispo não for o ordinário do eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência ao teu Bispo?
Eleito: Prometo.
__________________________________________//ou

Se o eleito for religioso, o Bispo diz:
Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo Superior?
Eleito: Prometo.
_________________________________________

De qualquer modo, o Bispo conclui:
Pres: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.

PROPÓSITO DOS ELEITOS AO PRESBITERADO

28. Depois do propósito dos Eleitos ao Diaconado, levantam-se os Eleitos ao Presbiterado e permanecem de pé diante do Bispo, que os interroga dizendo a todos:
Pres: Caros filhos, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deveis manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo. 

Pres: Quereis, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.

24. Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.
____________________________________________

O Bispo, se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleito: Prometo.
___________________________________________//ou

Se, porém, o Bispo não for o ordinário do eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência ao teu Bispo?
Eleito: Prometo.
__________________________________________//ou

Se o eleito for religioso, o Bispo diz:
Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo Superior?
Eleito: Prometo.

De qualquer modo, o Bispo conclui:
Pres: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

30. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre estes seus servos, que ele escolheu para os cargos de Diáconos e de Presbíteros.

31. Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos. Nesse caso, o Diácono diz:
Ajoelhemo-nos.

Segue-se a fórmula abaixo da ladainha adaptada:
32. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com o vosso auxílio, o que será feito por nosso ministério; santificai, com a vossa bênção, estes nossos irmãos que julgamos aptos para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

33. Cada um dos Eleitos se levantam; aproximam-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e se ajoelha diante dele.

34. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça dos Eleitos.

35. Tendo os Eleitos ajoelhados diante si, o Bispo, sem a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, fonte de todas as graças, que dividis as responsabilidades, repartis os serviços e assinalais os ofícios. Imutável em vós mesmo, tudo renovais e, dispondo todas as coisas em vossa eterna providência, por vossa palavra, força e sabedoria, que é Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, concedeis a cada momento o que mais nos convém. Na variedade dos dons celestes e na diversidade dos membros, fazeis crescer com admirável unidade, pela força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, a vossa igreja. Para edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o serviço do antigo santuário. Assim, no inicio da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário, confiando-lhes a distribuição dos alimentos, pela oração e imposição das mãos, a fim de que eles próprios pudessem dedicar-se mais à oração e à pregação da palavra. Olhai também com bondade, Senhor, estes vossos servos que consagramos como Diáconos para o serviço do altar.
Enviai sobre eles, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça com os sete dons de vossa graça, a fim de exercerem com fidelidade o seu ministério.
Resplandeçam neles as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito. Brilhem em suas condutas os vossos mandamentos, para que o exemplo de suas vidas despertem a imitação de vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneçam firmes e estáveis no Cristo. Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir, possam reinar com ele no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS

36. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo põe a mitra. Os Ordenados se levantam e alguns Diáconos ou outros ministros impõe a estola diaconal a cada um deles e lhes vestem a dalmática.

37. Neste meio tempo pode-se cantar um canto apropriado. Os Ordenados, com as vestes diaconais, aproximam-se do Bispo e ajoelham-se diante dele; o Bispo entrega a cada um o livro dos Evangelhos, dizendo:
Pres: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual fostes constituído mensageiro; transforma em fé viva o que leres, ensina aquilo que creres e procura realizar o que ensinares.
Depois o Diácono recém-ordenado volta ao seu lugar.

ORDENAÇÃO DO PRESBÍTERO

Súplica
38. Então se aproximam os Eleitos para a Ordem do Presbiterado. Todos se levantam, O Bispo, sem mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre estes seus servos, que ele escolheu para o cargo de Presbíteros.
E todos rezam por um instante, em silêncio.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

39. Os Eleitos se levantam; aproximam-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e se ajoelha diante dele.

40. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça dos Eleitos.
    Em seguida, todos os Presbítero presentes, de estola, também impõem as mãos em cada um dos Eleitos, em silêncio. 
    Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo, até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente. 

41. Tendo os Eleitos ajoelhados diante si, o Bispo, sem a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade. Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pode mais facilmente governar o vosso povo. Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobres os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sobra dos bons futuros. Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo a vós se ofereceu na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão, e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação. Concedei também, agora, à nossa fraqueza, Senhor, este colaborador, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.
Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí estes vossos servos na dignidade de Presbítero, renovai em seus corações o Espírito de santidade, obtenham eles, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos.
Sejam eles cooperadores zelosos de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo. Sejam eles juntamente conosco fieis dispensadores dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os enfermos se reanimem. Estejam eles sempre unidos a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a eles confiados e em favor de todo o mundo. Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO

42. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. Os Ordenados se levantam. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto os que vão colocar a estola nos Ordenados e revesti-los com a casula, conforme o uso dos Presbíteros. Os Ordenados são revestidos de estola e da casula.

43. Em seguida, o Bispo, de gremial branco, unge com o óleo do santo Crisma a palma das mãos de cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.

Onde for costume, o Bispo cinge as mãos do Ordenado com um lenço que será desatado, logo em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.
    Depois da unção, o Bispo e os Ordenados lavam as mãos. Se assim o preferirem, poderão apenas enxugá-las.

44. Em seguida, leva-se ao Bispo o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa. O Bispo os entrega a cada a cada um dos Ordenados, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.

45. Por fim, o Bispo acolhe a cada um dos Ordenados para o abraço da paz, dizendo:
Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

46. Os presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles fazem o mesmo, significando a acolhida dos recém-ordenados na Ordem dos Presbíteros; e os Diáconos, ou ao menos alguns deles, o fazem respectivamente em relação aos Diáconos recém-ordenados.
        Enquanto isso, pode-se cantar um canto apropriado.

47. A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas; omitem-se as Preces Comunitárias.

PROFISSÃO DE FÉ

Pres: Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
OFERTÓRIO

48. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

49. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

50. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

51. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

52. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

53. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

54. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

55. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

56. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

57. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Pai santo, vosso Filho quis lavar os pés aos discípulos, a fim de deixar-nos um exemplo; acolhei as oferendas dos vossos servos e servas, para que, oferecendo-nos como oblação espiritual, nos tornemos humildes e solícitos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO PRÓPRIO
O Sacerdócio de Cristo e o Ministério Sacerdotal 


Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: 
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: 
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo - poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolheu homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos,  jubilosos, a vossa glória, cantando (dizendoa uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass:
 Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Leão, o nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 109.

2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo: 
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
O povo aclama:
Ass: Amém.


RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e sO sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor. 

DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor Deus, concedei aos vossos servos, que comeram e beberam à vossa mesa, serem fiéis ministros do Evangelho, dos sacramentos da caridade, buscando a vossa glória e a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor. 
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL

141. Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres: 
Deus, pastor e guia da Igreja, vos guarde constantemente com a sua graça para cumprirdes com fidelidade os vossos deveres.
Ass: Amém.

Pres: Ele, que vos deu a vós, Diáconos, o múnus de pregar o Evangelho e de servir ao altar e a todas as pessoas, vos faça no mundo, suas testemunhas fervorosas e ministros da caridade.
Ass: Amém.

Pres: E a vós, presbíteros, vos faça verdadeiros pastores que levem ao seu povo o Pão vivo e a Palavra da vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

142. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

143. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

144. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida.